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Nos últimos 40 anos, a maior consciência dos riscos inerentes à transfusão resultou em grandes iniciativas para reduzir esses riscos através de melhorias na segurança dos hemocomponentes. Porém, o intenso foco na segurança do • produto não foi acompanhado por um foco similar em melhorar as decisões sobre as prescrições de hemotransfusões. Isto levou à criação do conceito de “saber • usar o sangue”. A prática da medicina transfusional agora enfatiza o uso criterioso de transfusões, apenas quando clinicamente indicado. O conceito de que “o nosso próprio sangue ainda é a melhor coisa para termos nas nossas veias”(1) deu origem a várias técnicas cirúrgicas de “conservação do sangue” (como a minimização da perda de sangue, a recuperação de células sanguíneas, e a hemodiluição normovolêmica aguda).