Luanda, Angola – Para garantir a inserção, extracção, análise e visualização de dados epidemiológicos rigorosos e actualizados, que permitam a tomada de decisões acertadas em saúde pública, o Ministério da Saúde, com o apoio técnico e financeiro da OMS e da União Europeia, está a reforçar a capacitação dos técnicos do Centro de Processamento de Dados Epidemiológicos (CPDE), em DHIS2.

DHIS2 é o maior sistema de gestão de informação sanitária do mundo, utilizado por mais de 100 países a nível mundial, incluindo Angola, para a recolha e análise de dados sobre a saúde. Em reconhecimento à adopção desta plataforma pela maioria dos Estados-Membros da OMS, esta organização endossou o sistema como um bem público global, e desenvolveu aplicativos de gerenciamento de qualidade de dados e orientação normativa, para ajudar os países a implementar melhor a ferramenta.

Em Angola, para responder as necessidades de processamento de dados inerentes a resposta à crise sanitária de COVID-19, foram construídos e utilizados outros sistemas de informação sanitária e folhas de cálculo eletrônicos, que permitiram a recolha e armazenamento de informação durante o período crítico de emergência.

Neste contexto, com a realização do presente programa de formação dos técnicos do Centro de Processamento de Dados Epidemiológicos (CPDE) em matéria de DHS2, as autoridades sanitárias vão poder reforçar as acções em curso para a uniformização, e inclusão dos dados sobre COVID-19 no sistema de informação do Ministério da Saúde, DHIS2.

Esta é a primeira formação sobre DHS2 realizada ao nível central e contou com a participação de 20 técnicos do CPDE, o Departamento da Direcção Nacional de Saúde Pública responsável pela Higiene e Vigilância Epidemiológica. Entre as várias tarefas, o CPDE tem a missão de garantir o processamento e análise de dados sobre saúde, elaborar e divulgar regularmente informações chave sobre saúde por meio de boletins epidemiológicos nacionais.