Apelo a candidaturas
O Escritório Regional da OMS para a África lança um apelo a candidaturas para preencher as vagas actualmente existentes no seio do seu Grupo Consultivo Técnico Regional de Preparação e Resposta a Emergências (EPR-TAG). As candidaturas devem ser apresentadas o mais tardar até 31 de agosto de 2022. As candidaturas serão cuidadosamente analisadas pelo painel de selecção de membros do EPR-TAG, que irá apresentar uma lista de candidatos seleccionados à Direcção Regional da OMS para a África.
O EPR-TAG é o principal grupo consultivo do Escritório Regional da OMS para a África no que diz respeito às orientações estratégicas sobre todos os assuntos relativos à preparação e resposta a emergências de saúde pública. O EPR-TAG responde directamente à directora regional da OMS para a África, a quem presta consultoria sobre as políticas e as estratégias gerais de mitigação, preparação, resposta e recuperação regionais, de modo a garantir: coordenação da preparação e resposta da saúde pública regional/nacional; planeamento da preparação; vigilância e resposta integradas às doenças; investigação e análise epidemiológicas; investigação e análise laboratoriais; intervenções de saúde pública; comunicação de riscos; envolvimento das comunidades, etc.
Todos os membros que o compõem são peritos reconhecidos, com um notável registo de realizações na sua área e um entendimento dos problemas de emergência de saúde pública cobertos pelo EPR-TAG. Cabe a esses peritos prestar aconselhamento à OMS e formular recomendações de alta qualidade e bem ponderadas sobre os assuntos descritos nos termos de referência em anexo.
Os membros do EPR-TAG incluirão representantes de um conjunto alargado de afiliações profissionais (por exemplo, academia, medicina, cuidados clínicos, institutos de investigação, órgãos de governo, ONG, entidades do sector privado, fundações filantrópicas), bem como as principais áreas de especialidade (por exemplo, controlo da gripe, doenças diarreicas, doenças respiratórias, investigação, doenças biológicas, virológicas e potencialmente pandémicas, gestão de desastres naturais).
Os membros serão seleccionados com base nas suas qualificações, experiência e capacidade de contribuir para a consecução dos objectivos do EPR-TAG. A nomeação dos membros do EPR-TAG será feita pela directora regional da OMS para a África com base na lista de candidatos propostos pelo painel de selecção. Os membros do EPR-TAG são nomeados para um mandato inicial de três anos, renovável uma vez. O processo de selecção será realizado de modo a garantir uma representação geográfica adequada e um equilíbrio entre homens e mulheres.
Normalmente, o EPR-TAG reúne-se duas vezes por ano, de forma rotativa, entre o Escritório Regional da OMS em Brazzaville, no Congo, e um país da Região. Além disso, os membros poderão ser convocados para contribuir para os grupos de trabalho do EPR-TAG e estarão plenamente envolvidos nos preparativos de cada reunião.
As candidaturas devem ser enviadas juntamente com uma carta de apoio por correio electrónico para o endereço eprtag [at] who.int (eprtag[at]who[dot]int). Serão aceites candidaturas apresentadas a título pessoal, bem como candidaturas sugeridas por terceiros ou por organizações. Será pedido aos candidatos que confirmem o seu interesse, a sua disponibilidade e o compromisso de servir no EPR-TAG. Os candidatos deverão igualmente fornecer um curriculum vitae, uma carta de motivação destacando a forma como irão contribuir para a missão do EPR-TAG e um formulário de declaração de conflito de interesses devidamente preenchido antes de a sua nomeação ser considerada pelo painel de selecção.
Agradecia que partilhassem este convite à apresentação de candidaturas com todas as pessoas susceptíveis de conhecerem alguém com as devidas competências e experiência para servir no EPR-TAG.
Termos de referência
Os Estados-Membros africanos da OMS enfrentam um vasto conjunto de emergências, fruto de diversas circunstâncias, variando em escala, complexidade e consequências internacionais. Estas emergências podem ter amplos impactos políticos, económicos, sociais e de saúde pública, com potenciais consequências de longo prazo, as quais podem perdurar vários anos depois de ocorrida a emergência. Podem ser provocadas por desastres naturais, conflitos, surtos de doença, contaminação alimentar, derrames químicos ou radionucleares, entre outras causas. A sua ocorrência pode pôr em causa décadas de desenvolvimento social e conquistas arduamente alcançadas, danificar hospitais e outras infra-estruturas sanitárias, debilitar os sistemas de saúde e abrandar os progressos rumo aos objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS). A preparação e a resposta eficazes a estas emergências são desafios prementes para a comunidade internacional, conforme demonstrado pela actual pandemia de COVID-19.