No Combate à Malária Ministro Apela à Transformação de Acções em Resultados

Leg: Dta / Esq.:  Dra D. Cabral, Rep da OMS; Dr. A. Tiago, Ministro da Saúde; Dra. Rosa Marlene, Directora Nacional de Saúde Pública.e Dr.  Anderson Chinorrumba, AFRO
WCO Mozambique/Gloria Moreira
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No Combate à Malária Ministro Apela à Transformação de Acções em Resultados

Maputo, 05 de Março de 2020 -  O Ministro da Saúde, Dr. Armindo Tiago, apelou a todos intervenientes na luta contra a malária para traduzirem as recomendações da avaliação externa do Plano Estratégico da Malária em acções concretas e estas por sua vez em resultados no impacto da redução desta doença.

O Dr. Tiago falava, em Maputo no passado dia 28, durante a apresentação do relatório preliminar da equipa externa de avaliação a médio prazo, do Plano Estratégico da Malária (PEM) 2017 – 2022, que decorreu de 25 a 27 de Fevereiro último na província de Maputo.

A malária continua a ser o maior problema de saúde pública em Moçambique, sendo responsável em 2015 por 29% de todas as mortes hospitalares e 42% das mortes de crianças menores de cinco anos. Contudo, foram realizados progressos importantes, tendo – se registado um declínio de 9 por cento nos casos confirmados e não confirmados em relação à 2009, e uma redução de 34 % na mortalidade. 

As metas e os objectivos do PEM 2017 – 2022 são de reduzir em 40 por cento a morbilidade e a mortalidade por malaria, tendo como referência os níveis observados em 2015. No ano de referência (2015) o Ministério da Saúde notificou, em todas as unidades sanitárias do Serviço Nacional de Saúde, mais de 6,4 milhões de novos casos de malária, com um total de 2465 mortes.

De acordo com o relatório da avaliação externa é notório o esforço para a materialização da meta, contudo persistem algumas recomendações com destaque às seguintes: 

  • Aumento de financiamento e fortalecimento das capacidades institucionais, melhoria na qualidade e cobertura das intervenções como diagnóstico, tratamento, comunicação para o impacto no comportamento e a vigilância.
  • Considerar a implementação de intervenções adicionais e inovadoras que tragam maior impacto na redução do peso da doença.  

A Representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dra Djamila Cabral, recomendou na ocasião a necessidade “de se mudar a forma de como abordamos a implementação das intervenções” e segundo ela, “devíamos sempre levar em conta as cinco dimensões do “como” implementar para melhorar os resultados”. Trata-se de: (i) priorizar aonde é mais necessário; como é o caso dos Cuidados Primários de Saúde; (ii) imprimir uma maior qualidade às intervenções; (iii) massificar as intervenções bem-feitas; (iv) trabalhar para além do Sistema Nacional de Saúde, isto é incluir os outros sectores e (v) responsabilizar os governos provinciais, conselhos municipais e os governos locais. 

 O PEM 2017 – 2022 tem cinco intervenções estratégicas nomeadamente:

  • Gestão do Programa;
  • Prevenção
  • Manejo de Casos
  • Comunicação para a Mudança Social e de Comportamento
  • Eliminação
  • Vigilância, Monitoria e Avaliação

A apresentação do relatório preliminar da avaliação externa contou com cerca de 100 participantes com destaque para os especialistas da malária dos três níveis da OMS (Sede Mundial, Escritório Regional para África e País), representantes de parceiros Bi e multilaterais, doadores, quadros seniores do governo e representantes de organizações parceiras e sociedade civil.

Leg: Dta / Esq.:  Dra D. Cabral, Rep da OMS; Dr. A. Tiago, Ministro da Saúde; Dra. Rosa Marlene, Directora Nacional de Saúde Pública.e Dr.  Anderson Chinorrumba, AFRO
WCO Mozambique/Gloria Moreira
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MOREIRA Maria Da Gloria

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