Relatório da Directora Regional 21 - Capítulo 3

Report of the Regional Director - 2021 - Chapter 3

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Promover a equidade e agir
sobre os determinantes sociais,
económicos e ambientais da saúde

A pandemia de COVID-19 agravou as desigualdades e reafirmou a importância da acção sobre os determinantes sociais, ambientais e económicos da saúde. A OMS trabalhou em estreita colaboração com os parceiros num conjunto de iniciativas para promover a saúde e tomar medidas relativamente aos determinantes, para além de desenvolver orientações e adaptá-las aos contextos específicos dos países.

Promover o género, a equidade e os direitos

As medidas de confinamento adoptadas por muitos países em resposta à COVID-19 levaram a um aumento do número de casos de violência doméstica. Em resposta, a OMS forneceu orientações aos países no sentido de garantirem a continuidade dos serviços essenciais, incluindo o combate à violência de género.

Em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), a OMS na Região Africana formou 150 profissionais de saúde na linha da frente e gestores de programas de 11 países1 em matéria de integração dos serviços para vítimas de violência de género nos cuidados de saúde sexual e reprodutiva. Na Nigéria, as normas foram actualizadas em conformidade com as orientações da OMS sobre o apoio aos sobreviventes de violência de género. Na Serra Leoa, foi elaborado um programa de formação para os profissionais de saúde, destinado a reforçar a qualidade dos cuidados prestados aos sobreviventes de violência de género.

150 front-line health workers

Vinte países2 procederam à análise das desigualdades na saúde utilizando dados desagregados de inquéritos demográficos e sobre a saúde. Esta análise está a ajudar os governos a monitorizar e a fazer face às desigualdades.

Os webinares semanais durante a pandemia reuniram as partes interessadas para reflectirem sobre as principais questões relativas à integração do género, da equidade e dos direitos. Isto resultou na inclusão do género, da equidade e dos direitos nos planos e nas propostas de financiamento da resposta à COVID-19.

Promover a saúde e agir sobre
os determinantes sociais

Em colaboração com a Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação, o governo municipal, a sociedade civil e as partes interessadas do sector privado, a cidade de Douala, nos Camarões, iniciou o projecto Cidades Saudáveis. Uma análise rápida da situação revelou os desafios que afectam a habitação, a água, o saneamento e a nutrição, e foi elaborado um roteiro para começar a dar resposta aos mesmos.

Através da colaboração entre a OMS e o Centro de Colaboração da OMS para a Saúde em Todas as Políticas e Determinantes Sociais da Saúde da Universidade de Pretória, foi desenvolvido um programa e módulos de formação para a saúde em todas as políticas. Professores da Universidade de Parakou, no Benim, e das universidades da Namíbia, Senegal, Sudão e Zâmbia receberam formação para ministrar os módulos.

Promover a saúde e agir sobre os determinantes sociais

Em colaboração com o CDC de África, a OMS criou uma comunidade de prática para facilitar a partilha de conhecimentos sobre a comunicação dos riscos e o envolvimento da comunidade. Foram criados instrumentos para reforçar a implementação de medidas preventivas e o feedback das comunidades é recolhido regularmente para ajustar as mensagens de saúde. Os resultados dos estudos de intervenção na área das ciências sociais na Nigéria e na Zâmbia estão a ser utilizados para desenvolver ferramentas destinadas a promover a mudança de comportamento e servir de base para as orientações estratégicas e políticas.

Em parceria com o centro colaborador da OMS para a Saúde e o Desenvolvimento Comunitário da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos da América, foi concebida uma plataforma interactiva online para monitorizar e avaliar a comunicação dos riscos e o envolvimento comunitário na resposta à COVID-19 em 35 países africanos. A informação recolhida está a ser utilizada para orientar as abordagens de promoção da adesão às medidas preventivas e para fazer face à hesitação em relação às vacinas.
Foi concebida uma plataforma interactiva online para monitorizar e avaliar a comunicação dos riscos e o envolvimento comunitário na resposta à COVID-19 em 35 países africanos.

A saúde ambiental e a adaptação proactiva às alterações climáticas

Estão em curso projectos sobre as alterações climáticas e a saúde na Etiópia, no Maláui, em Moçambique e na República Unida da Tanzânia, que se centram na melhoria dos dispositivos de alerta precoce e de vigilância de doenças sensíveis aos fenómenos climáticos3 e na elaboração de planos de segurança sanitária da água resilientes às alterações climáticas.4 Na sequência do derrame de petróleo em Julho de 2020, a Maurícia recebeu apoio oportuno para realizar uma avaliação dos riscos para a saúde ambiental.

Mauritius oill spill

Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, a Nigéria e o Ruanda iniciaram estudos sobre os co-benefícios para a saúde da mitigação das alterações climáticas, através da transição para a utilização doméstica de combustíveis e tecnologias limpas. O Gana avaliou os impactos da poluição atmosférica e a concepção de cidades livres de poluição atmosférica, e publicou um relatório sobre os impactos económicos e para a saúde das intervenções no sector dos transportes em Acra, no país. Em colaboração com a Aliança Mundial para o Clima e a Saúde (GCHA), realizou-se, em Maio de 2021, uma consulta com os líderes regionais de saúde, em preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26) em Novembro de 2021.

Em parceria com a UNICEF e a Global Water 2020, uma organização não governamental internacional sediada nos Estados Unidos, a OMS organizou um evento de liderança de alto nível para as primeiras-damas africanas, em Abril de 2021, com vista a acelerar as melhorias no acesso à água, ao saneamento e à higiene nas unidades de cuidados de saúde, para prestar cuidados de melhor qualidade. A OMS apoiou a retoma das actividades de monitorização das contas WASH através do TRACKFIN (sistema de acompanhamento do financiamento para o saneamento, a higiene e a água potável) em cinco países.5

Os países6 receberam igualmente assistência na preparação de planos de desenvolvimento de capacidades institucionais e jurídicas para a gestão de produtos químicos e na elaboração de orientações e regulamentações nacionais relativas ao uso de tinta à base de chumbo.7 Foram elaborados8 e actualizados planos nacionais de adaptação da saúde às alterações climáticas.9

Derrotar a malnutrição e garantir
a segurança sanitária dos alimentos

Promover a nutrição
O mês de Maio de 2021 assinala o 40.º aniversário da adopção, pela Assembleia Mundial da Saúde, em 1981, do Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno. Apenas 13 países10 da Região Africana consagraram todas as disposições do Código na legislação nacional. Este processo legislativo está eivado de interferências desta indústria. A OMS e a UNICEF estão a ajudar os países a levarem adiante o processo. Por exemplo, em Dezembro de 2020, o Quénia notificou a Organização Mundial do Comércio acerca da proposta de regulamentação para implementar a Lei de 2012 sobre os Substitutos do Leite Materno (Regulamentação e Controlo). Na Nigéria, a Agência Nacional para a Administração e Controlo de Alimentos e Medicamentos adoptou um plano plurianual para a implementação da regulamentação nacional. Em Março de 2021, o Burquina Faso adoptou um decreto que regula a comercialização de substitutos do leite materno.

Na África Ocidental e Central, a OMS, a UNICEF e a Alive & Thrive colaboraram para aumentar as taxas de amamentação exclusiva. Em resultado disso, sete países11 lançaram campanhas nacionais. A intensa campanha do Burquina Faso começou com uma análise da situação para orientar a elaboração de mensagens adaptadas para promover a mudança social e de comportamento. As mensagens foram produzidas sob a supervisão do governo e com o apoio de parceiros.

A OMS, a UNICEF, o Programa Alimentar Mundial (WFP) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) trabalharam em conjunto para adaptar as orientações sobre a protecção da amamentação durante a pandemia de COVID-19 nos países africanos. Foram formuladas orientações adicionais sobre a integração do rastreio e do tratamento da malnutrição grave aguda nos serviços das unidades de saúde e nas campanhas sazonais de luta contra o paludismo. Em geral, na sub-região da África Oriental e Austral, o número de crianças com menos de cinco anos de idade que fizeram o rastreio da emaciação aumentou 5% entre Julho e Dezembro de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019, graças à implementação destas orientações. A África Oriental e Austral registaram um aumento de 6% nos internamentos por emaciação grave entre Janeiro e Setembro de 2020, em comparação com 2019, e o número de prestadores de cuidados alcançados com mensagens e aconselhamento sobre alimentação de lactentes e crianças pequenas duplicou para 18 milhões em 2020, quando comparado com 2019.

Overcoming malnutrition and ensuring food safety

Na Serra Leoa, os deputados são defensores da nutrição

Apesar dos esforços exigidos para lutar contra a pandemia de COVID-19, a Serra Leoa fez da nutrição uma prioridade nacional e tomou medidas céleres para elaborar um projecto de lei exaustivo para a regulamentação da comercialização dos substitutos do leite materno. A rápida elaboração do projecto de lei deveu-se aos esforços e determinação das partes interessadas em todos os ministérios, departamentos e instituições governamentais, grupos da sociedade civil, incluindo: Focus1000, Action Against Hunger e Helen Keller International, Secretariado da Scaling up Nutrition (SUN), Irish Aid, deputados membros da Comissão de Nutrição e Segurança Alimentar, assim como a OMS, a UNICEF e o Programa Alimentar Mundial. A Lei sobre os Substitutos do Leite Materno, de 2020, foi publicada em Fevereiro de 2021, em preparação para a sua apresentação no Parlamento pelo Ministro da Saúde e do Saneamento. A vontade política dos deputados tem sido um motor na elaboração da Lei. Os partidos políticos maioritários e minoritários comprometeram-se a apoiar o projecto de lei quando fosse apresentado para aprovação no Parlamento. Prometeram promover a nutrição "ontem, hoje, amanhã e sempre".

Segurança sanitária dos alimentos
A capacidade para responder eficazmente a emergências de segurança sanitária dos alimentos é reforçada e mantida através da Rede de Autoridades de Segurança Sanitária dos Alimentos (INFOSAN). A OMS, o Secretariado da INFOSAN, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a União Africana realizaram acções conjuntas de formação e sensibilização, o que levou à designação de 21 novos membros da INFOSAN em representação de ministérios de seis países. Existem agora 134 membros da INFOSAN na Região Africana.

21 new INFOSAN members
Em 2020, a OMS encetou esforços para melhorar os mercados alimentares. Estão em curso projectos-piloto no Mali e no Senegal para actualizar as normas de higiene e saneamento nos mercados. Para melhorar a segurança sanitária dos alimentos no contexto da pandemia de COVID-19, o Burquina Faso e a Guiné receberam apoio para a realização de campanhas educativas que abrangeram 162 estabelecimentos comerciais de produtos alimentares.
Para melhorar a segurança sanitária e a comercialização dos alimentos, o Benim, a Côte d'Ivoire e a Guiné elaboraram manuais de procedimento do Codex. O Burquina Faso e a Guiné fizeram um inventário das suas normas alimentares nacionais e analisaram as lacunas existentes. Esta iniciativa permitiu identificar diferentes problemas, incluindo: a falta de conhecimentos sobre as normas alimentares, o fraco nível de formação e a escassez de recursos. Desde então, o Burquina Faso elaborou normas nacionais alinhadas com o Codex para alimentos básicos (como mandioca, tapioca, milho e soja) e deu formação a 96 operadores de empresas do sector alimentar sobre a aplicação das normas. A OMS também apoiou a Maurícia na elaboração de uma lei sobre alimentos e na criação de regulamentações no sector alimentar, e o Quénia está a trabalhar no sentido de rever as normas de rotulagem dos alimentos como um primeiro passo importante para controlar a comercialização de alimentos não saudáveis.
Parliamentarians are friends of nutrition in Sierra Leone

Reduzir os factores de risco das doenças não transmissíveis e traumatismos

A incidência das doenças não transmissíveis está a aumentar nas populações africanas. Estas doenças também tornam as pessoas mais vulneráveis às formas graves da COVID-19. Neste contexto, a OMS intensificou o apoio aos países para combaterem os factores de risco das doenças não transmissíveis.

Reduzir o tabagismo e o consumo de álcool
Em conformidade com as disposições da Convenção-Quadro da OMS para a Luta Antitabágica, o Chade, a Gâmbia e a Mauritânia adoptaram regulamentações que introduzem advertências sanitárias ilustradas nos produtos do tabaco. Estas advertências cobrirão 80% das principais áreas visíveis na frente e na parte de trás das embalagens de tabaco no Chade, 75% na Gâmbia e 70% na Mauritânia. Na Etiópia, todos as embalagens de cigarros apresentam agora advertências sanitárias ilustradas que cobrem 70% das principais áreas visíveis. O Burquina Faso emitiu um decreto proibindo o uso e a venda de produtos do tabaco e de álcool num raio de 400 metros ao redor das escolas durante o horário escolar. O Senegal proibiu a importação, distribuição, venda e utilização de shisha e dispositivos semelhantes.

Cinco países12 aumentaram os impostos sobre o tabaco, tornando os produtos do tabaco menos comportáveis, e a Gâmbia continuou a aumentar gradualmente os impostos sobre o tabaco, como recomendado pela Convenção-Quadro da OMS para a Luta Antitabágica, com um aumento de quase 20% em todos os produtos do tabaco. O Benim, Cabo Verde e a Côte d'Ivoire estão a usar receitas fiscais do tabaco para financiar programas nacionais de saúde, proporcionando uma situação vantajosa para todos, com o aumento das receitas e a redução do tabagismo.
O Benim, Cabo Verde e a Côte d'Ivoire estão a usar receitas fiscais do tabaco para financiar programas nacionais de saúde, proporcionando uma situação vantajosa para todos, com o aumento das receitas e a redução do tabagismo.

Com o evoluir da pandemia de COVID-19, a OMS exortou os governos a reforçarem as medidas de prevenção. Desencoraja-se o fabrico, distribuição, venda e uso do tabaco e do álcool, por serem considerados produtos não essenciais. O Botsuana e a África do Sul publicaram regulamentações para restringir a venda de álcool e de produtos do tabaco. Cinco outros países13 restringiram a venda e o consumo de álcool em espaços públicos. As restrições impostas na África do Sul resultaram na redução dos internamentos hospitalares por agressão, traumatismos por acidentes de viação e violência sexual.14 O Gana e a Nigéria formularam políticas para reduzir o uso nocivo do álcool em sintonia com o conjunto de ferramentas técnicas da iniciativa SAFER da OMS. Como parte dos esforços para reduzir o impacto do uso nocivo do álcool, 16 países15 reforçaram a implementação de políticas e legislação pertinentes.

Promover a actividade física
Em 2020, o Comité Regional da OMS para a África aprovou, na sua septuagésima sessão, o Quadro Regional para a Implementação do Plano de Acção Mundial para a Promoção da Actividade Física 2018-2030. Desde então, os países16 actualizaram as suas orientações sobre actividade física e sedentarismo, de modo a reflectirem os dados recentes sobre os benefícios para a saúde dos vários grupos etários, pessoas com doenças crónicas e grávidas e mulheres no período pós-natal. Além disso, o Quénia lançou um projecto de investigação trienal para identificar as medidas prioritárias para prevenir as doenças não transmissíveis relacionadas com a nutrição.

O Guia da OMS para lidar com os factores de risco das doenças não transmissíveis no contexto da COVID-19 foi amplamente divulgado. O documento transmite ao público mensagens-chave sobre como prevenir e combater o tabagismo, o uso nocivo do álcool, a má alimentação e a inactividade física enquanto se lida com a pandemia.

Kids park

Melhorar a segurança rodoviária
A Região Africana da OMS é responsável por 3% dos veículos registados a nível mundial e 20% dos óbitos por acidentes de viação a nível mundial; destes, 40% são óbitos de peões. Para tornar as nossas estradas mais seguras, a OMS está a estabelecer uma parceria com a Iniciativa Bloomberg para a Segurança Rodoviária Mundial, com o intuito de apoiar o reforço da legislação sobre segurança rodoviária em cinco países.17

150 front-line health workers

A Semana da Segurança Rodoviária foi celebrada em Maio de 2021, sob o tema “Ruas para a vida #love30”. A OMS e o Banco Mundial organizaram um webinar dirigido a deputados para sensibilizar acerca da campanha dos 30 quilómetros por hora. O objectivo é baixar os limites de velocidade para 30 quilómetros por hora em zonas urbanas de elevada densidade demográfica, com base em dados factuais segundo os quais o aumento da velocidade média de um quilómetro por hora traduz-se num risco 3% maior de colisão e num aumento de 4% a 5% de vítimas mortais. A OMS também apoiou a Namíbia na elaboração de uma estratégia nacional para a segunda Década de Acção para a Segurança Rodoviária 2021–2030, que reforça o compromisso nacional de alcançar, até 2030, uma redução de 50% nos óbitos por acidentes de viação.

Enhancing road safety
  1. África do Sul, Angola, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Maláui, Moçambique, Namíbia, Quénia, Uganda e Zâmbia.
  2. África do Sul, Angola, Benim, Libéria, Madagáscar, Maláui, Mali, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, República Unida da Tanzânia, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabué.
  3. Etiópia, Maláui, Moçambique e República Unida da Tanzânia.
  4. Etiópia
  5. Burundi, Gana, Níger, Quénia e Uganda.
  6. Etiópia, Gabão, Madagáscar, Mali, Quénia, República Unida da Tanzânia, Senegal, Zâmbia e Zimbabué.
  7. Burundi, Cabo Verde, Essuatíni, Guiné, Libéria, Mali, Maurícia, Sudão e Uganda.
  8. Guiné e Maláui.
  9. Etiópia, Moçambique e República Unida da Tanzânia.
  10. Botsuana, Burquina Faso, Burundi, Cabo Verde, Camarões, Chade, Côte d'Ivoire, Gabão, Madagáscar, Mali, Quénia, República Democrática do Congo e Zimbabué.
  11. Burquina Faso, Côte d'Ivoire, Gana, Mali, Níger, Nigéria e Togo.
  12. Benim, Cabo Verde, Camarões, Côte d'Ivoire e Nigéria.
  13. Essuatíni, Lesoto, Namíbia, Quénia e Zimbabué.
  14. https://www.scienceopen.com/document_file/281511da-ec26-4ab1-ad2d-
  15. África do Sul, Botsuana, Burquina Faso, Cabo Verde, Camarões, Congo, Côte d'Ivoire, Essuatíni, Lesoto, Moçambique, Namíbia, Quénia, Ruanda, Seicheles, Uganda e Zâmbia.
  16. África do Sul, Botsuana, Camarões, Cabo Verde, Côte d'Ivoire, Etiópia, Gana, Madagáscar, Mali, Nigéria, Quénia, República Unida da Tanzânia, Seicheles, Serra Leoa, Uganda, Zâmbia e Zimbabué.
  17. Burquina Faso, Etiópia, Gana, Maurícia e Uganda.