Progress report African region 21 - 3. WHO-AFR and partners - PT
Desde o início, a OMS tem estado na vanguarda da batalha contra a COVID-19. Durante o período em apreço, quando os números em todo o continente pareciam estar sob controlo, o envolvimento com os parceiros na consolidação dos ganhos foi fundamental, preposicionando o abastecimento médico e o equipamento, e aumentando a capacidade de prestação de cuidados de saúde e de administração.
O Escritório Regional da OMS para a África trabalha com cinco níveis de parceiros: governos, comissões económicas regionais, agências, fundos e programas da ONU e instituições de Bretton Woods, doadores bilaterais e multilaterais, e ainda entidades não estatais, como universidades, organizações da sociedade civil e do sector privado. Co-participante de fóruns interdisciplinares regionais de tomada de decisões , o Escritório Regional da OMS para a África intensificou o aconselhamento aos países relativamente à preparação crítica, prontidão e medidas de resposta, vigilância e investigação de casos de COVID-19. Por exemplo, a nossa equipa associou-se aos ministérios da saúde e a institutos nacionais de saúde pública num exercício contínuo de análise e gestão de dados para informar as políticas nacionais de saúde.
O Escritório Regional da OMS para a África coordenou-se com agências do sistema das Nações Unidas, CDC de África, União Africana, Gavi, Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Mundial e Fundo Mundial, agências bilaterais e o sector privado na maioria dos países, melhorando o acesso à prevenção e tratamento de infecções (e em termos do oxigénio para os respiradores, juntamente com o acesso a este) e a capacidade dos países para realizar testes laboratoriais. Mais importante ainda, a OMS defendeu – e garantiu – um forte compromisso por parte das principais economias mundiais para a distribuição oportuna de vacinas em África, sobretudo para países com sistemas de saúde cronicamente frágeis e onde a capacidade clínica pode ser insuficiente para lidar com as novas variantes do vírus.
A relação com a sociedade civil recebeu um impulso adicional desde o início do ano. Começando com os convites mensais regionais liderados pelo Escritório Regional da OMS para a África, 23 OSCIP de 12 países aderiram, a partir de Julho, à Iniciativa para Região Africana (IAZ) destinada a: Envolver e Capacitar na resposta às emergências sanitárias. Coordenada pelo Escritório Regional da OMS para a África, em estreita colaboração com os escritórios de país da Organização Mundial da Saúde e os parceiros-chave (ministérios da saúde), esta iniciativa visa aumentar o acesso à informação sanitária para as pessoas nas zonas urbanas e rurais, os jovens, as populações mais vulneráveis (como os deslocados) e as comunidades. Envolve três modalidades: a implementação directa através dos Escritórios da OMS no Senegal e na Argélia; implementação directa através de redes regionais de organizações da sociedade civil (OSCIPS), como a AFRIYAN (Rede Africana de Jovens e Adolescentes); no Quénia (OAY), Zimbabué (DOT), REPONGAC (rede regional de ONG activas para os países da África Central) na RDC, Gabão, Camarões, CADMEF (Associação de Reitores de Faculdades de Medicina de Países Africanos de Língua Francesa), na Côte d’Ivoire e no Mali, e implementação através de OSC nacionais e locais.
“O ano de 2021 tem sido um ano difícil para todo o mundo. Nenhum país foi poupado pela pandemia da COVID-19 – tanto em termos de saúde como economicamente. Em todo o mundo, milhares de pessoas morreram e muitos países continuam em dificuldades. A UE está convencida de que só poderemos superar esta tragédia através de um verdadeiro espírito de solidariedade. Foi por isso que a UE e os seus Estados-Membros decidiram, no início da pandemia, unir esforços no âmbito de uma abordagem “Equipa Europa” e combater a pandemia através de uma acção conjunta ao nível mundial.
Uma vez que a UE é uma defensora convicta do multilateralismo, não hesitámos em dar as mãos à Organização Mundial da Saúde (OMS), primeiro para oferecer uma resposta coordenada internacional através do mecanismo mundial de vacinação COVAX e, em segundo lugar, para mobilizar novos recursos com vista a apoiar a resposta à COVID-19 por parte dos governos nos países de baixo rendimento, reforçando os seus sistemas nacionais de saúde e contrariando o impacto socioeconómico da pandemia.
No Botsuana, a Equipa Europa associou-se à OMS através de um apoio de 13 milhões de BWP ao Ministério da Saúde e Bem-Estar para a vigilância da COVID-19 e a resposta de emergência de Saúde pública. Juntos, trabalhámos na formação de profissionais de saúde e de equipas de resposta a emergências, e ainda na prestação de apoio logístico e abastecimento. Isto inclui também o apoio ao lançamento da campanha de vacinação. Este apoio faz parte de um pacote humanitário da UE de quase 900 milhões de BWP financiados pelo nosso gabinete humanitário ECHO para os países da África Austral.
Podem contar com a Equipa Europa para continuar a apoiar a parceria.“