No último ano, a atenção do mundo continuou focada na pandemia de COVID-19.

A saúde tem-se mantido no topo das agendas políticas, sendo evidentes as repercussões que as emergências sanitárias podem ter em todos os sectores da sociedade e em todos os países.

A nível mundial, temos assistido a desigualdades na distribuição de kits de teste, de equipamento de protecção individual e de vacinas, relegando repetidamente os países africanos para o fim da fila.

No entanto, o continente africano também demonstrou uma forte liderança, colocando a saúde pública em primeiro lugar, mobilizando as competências e recursos adquiridos na resposta a epidemias passadas, e combatendo a pandemia de COVID-19, ao mesmo tempo que se promovem acções em várias frentes para melhorar a saúde.

A OMS, por sua vez, tirou partido dos seus escritórios, presentes em todos os Estados-Membros e apoiados por um Escritório Regional forte, para fornecer orientações aos países, desenvolver as suas capacidades e fazer avançar a investigação e a inovação. Adoptámos novos métodos de trabalho, inclusive a realização de missões e eventos em formato virtual e a prestação de assistência online permanente, para facilitar um diálogo inclusivo, expandir o nosso alcance e envolver mais pessoas na promoção da saúde. Para além da resposta à COVID-19, alcançámos resultados importantes noutras áreas.

O sector privado tem mostrado ser um parceiro valioso na resposta à COVID-19, permitindo antever novas possibilidades caso esta colaboração passe a ser a norma na área da saúde e do desenvolvimento.

A COVID-19 não será a última ameaça que enfrentaremos. Esta pandemia serve para nos recordar a importância de investir na preparação e na resiliência para preservar a saúde, o desenvolvimento e a segurança.

A COVID-19 não será a última ameaça que enfrentaremos. Esta pandemia serve para nos recordar a importância de investir na preparação e na resiliência para preservar a saúde, o desenvolvimento e a segurança. Trata-se, nomeadamente, de aproveitar a dinâmica em torno da produção local e expandir activamente as soluções locais para superar os desafios que as comunidades enfrentam.