Relatório da Directora Regional 21 - Capítulo 2
Report of the Regional Director - 2021 - Chapter 2
Apoiar a continuidade dos
serviços essenciais e
manter as conquistas na saúde
- Acção estratégica para melhorar o acesso a serviços essenciais de saúde de qualidade
- Melhor saúde para as mulheres, as crianças, os adolescentes e os idosos
- Mitigar os impactos da COVID-19 nos abastecimentos e reforçar os sistemas regulamentares
- Investir nos profissionais de saúde – os heróis da resposta à COVID-19
- Criar sistemas de financiamento sustentável e garantir a protecção contra o risco financeiro
Epidemias graves passadas – por exemplo, surtos de Ébola em que mais pessoas morreram de paludismo do que de Ébola – realçaram a importância de se manter o acesso a outros serviços vitais. Tirando partido destas experiências, a continuidade dos serviços essenciais tornou-se um pilar fundamental das operações de resposta a emergências, incluindo a resposta à COVID-19.
Durante a pandemia de COVID-19, a OMS realizou dois inquéritos mundiais sobre a continuidade dos serviços essenciais de saúde, primeiro entre Maio e Julho de 2020 e, depois, no primeiro trimestre de 2021. Os resultados destes inquéritos revelaram perturbações em todas as áreas de serviço e, mais frequentemente, nas de saúde mental, vacinação e doenças crónicas, como a diabetes e a hipertensão. As razões para tal são variadas, incluindo: o medo das populações em se deslocarem às unidades de saúde; as restrições à circulação; e mudanças drásticas na capacidade do pessoal da saúde devido à reafectação de recursos humanos a outros serviços ou a infecções por COVID-19.
Isto realça a importância de melhorar o acesso a cuidados de qualidade para se alcançar a cobertura universal de saúde. Ao longo da crise provocada pela pandemia de COVID-19, a OMS tem colaborado com os países africanos no reforço dos sistemas de saúde, usando abordagens integradas e centradas nas pessoas.
Acção estratégica para melhorar o acesso a serviços essenciais de saúde de qualidade
A formulação e revisão dos planos nacionais de saúde está a tornar-se mais inclusiva e visa garantir a disponibilidade e a qualidade dos serviços de saúde. O Gana, a Guiné, o Níger e a Nigéria receberam apoio para elaborarem planos nacionais que garantam a continuidade dos serviços essenciais de saúde durante a pandemia de COVID-19. Foi prestada assistência técnica a sete países1 para a elaboração de novos planos estratégicos, com incidência na cobertura universal de saúde, através dos cuidados de saúde primários. Foram realizadas missões exploratórias no âmbito da cobertura universal de saúde na Mauritânia e em São Tomé e Príncipe para promover uma abordagem coordenada que vise o reforço dos sistemas de saúde centrados nos cuidados primários, com vista à consecução da cobertura universal de saúde.
Melhor saúde para as mulheres, as crianças, os adolescentes e os idosos
Os países implementaram uma série de boas práticas para garantir a continuidade dos serviços essenciais e minimizar as perturbações durante a pandemia:
- Desenvolvimento de orientações, protocolos e ferramentas nacionais para a continuidade dos serviços.
- Abordagens adoptadas na reorganização da prestação de serviços: por exemplo, no Uganda, foram constituídos grupos mais pequenos para cuidados pré-natais, que passaram de 10 mulheres para grupos de duas ou três. Também foram fornecidos conselhos sobre prevenção das infecções. Estas acções permitiram reforçar a confiança das grávidas nos serviços de cuidados pré-natais.
- Distribuição para vários meses de contraceptivos e medicamentos para doenças crónicas (p. ex., reservas de três a seis meses de anti-retrovirais), para reduzir a frequência das consultas nas unidades de saúde e diminuir o risco de exposição.
- Partilha de tarefas: por exemplo, nos Camarões, os agentes comunitários de saúde estavam autorizados a prescrever suplementos de ferro a grávidas. Isso aproximou a população de cuidados básicos de saúde de qualidade e reduziu o congestionamento nas unidades de saúde.
- Parcerias público-privadas: na África do Sul, a Uber, a aplicação que permite aceder a uma rede de motoristas independentes locais, ofereceu transporte gratuito às vítimas de violência para que pudessem deslocar-se até aos tribunais, unidades de saúde e abrigos.
- Promoção de intervenções de auto-cuidados, tais como a contracepção auto-injectável de acetato de medroxiprogesterona de depósito por via subcutânea (DMPA-SC).
- Gestão eficaz das reservas, criando sistemas electrónicos de gestão logística (SEGL) para facilitar a monitorização em tempo real dos abastecimentos e evitar rupturas de stock.
- Monitorização mensal da prestação de serviços
- Mobilização das comunidades, envolvendo jovens, associações de mulheres e religiosas, assim como líderes tradicionais, para apoiar a divulgação de mensagens de promoção da saúde e prevenção das doenças.
- Utilização de tecnologias digitais: por exemplo, na África do Sul, o MomConnect, um serviço gratuito de mensagens baseado na inteligência artificial, foi usado para transmitir informações a grávidas e a mulheres no período pós-natal.
- Comunicações sobre os locais e as modalidades de acesso aos serviços através de diferentes canais, como aplicações para dispositivos móveis, rádio, televisão, redes sociais, redes de jovens, grupos religiosos e reuniões distritais dos grupos de trabalho.
Em Novembro de 2020, foi criado o Grupo Consultivo Técnico Regional para a Saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal, Infantil e do Adolescente. Este grupo reúne peritos independentes para aconselhar a OMS sobre como acelerar os progressos na prevenção dos óbitos de mulheres, adolescentes e crianças, e melhorar a saúde sexual e reprodutiva na Região. Os países também receberam apoio para elaborarem planos destinados a melhorar a saúde reprodutiva, materna, neonatal, infantil e do adolescente;2; promover o envelhecimento saudável3 ; e fazer progredir a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos.4
Os principais conjuntos de materiais e instrumentos regionais de formação5 foram actualizados de acordo com as recomendações da OMS, incluindo os relativos à promoção de uma experiência positiva na gravidez, ao uso de medicação uterotónica no trabalho de parto, à amamentação, ao contacto pele com pele e aos cuidados prestados a recém-nascidos pequenos ou doentes. Nove países elaboraram programas de formação sobre a integração dos serviços, para actualizar a informação em áreas-chave, como a violência de género, o planeamento familiar e a prevenção da transmissão vertical do VIH.
Foram realizados webinares que atraíram mais de 10 000 profissionais de saúde e realizaram-se ainda eventos virtuais de lançamento e sensibilização para ajudar à divulgação destas novas informações. Por exemplo, o novo Guia da OMS sobre Cuidados durante o Trabalho de Parto (WHO Next Generation Partograph) foi partilhado com mais de 1500 gestores de programas nacionais e provinciais e profissionais de saúde de 38 países africanos. Mais de 3300 enfermeiros e parteiras receberam orientações nesta matéria.
A maioria dos óbitos infantis deve-se a doenças evitáveis e/ou tratáveis para as quais existem intervenções eficazes. A cobertura das intervenções existentes em matéria de sobrevivência infantil melhorou ligeiramente, mas continua a ser inaceitavelmente baixa na Região Africana.
A rede para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde materna, neonatal e infantil prestou apoio a quatro países6 no desenvolvimento de orientações e ferramentas digitais para manter os serviços essenciais, monitorizar a qualidade dos serviços e envolver as comunidades. Os países também receberam apoio para implementar roteiros sobre a qualidade dos cuidados,7 adoptar normas para a saúde materna e neonatal8 e finalizar avaliações sobre a qualidade dos cuidados.9
A OMS está a trabalhar com organizações de jovens no Quénia e no Zimbabué para personalizar as mensagens referentes às medidas preventivas da COVID-19, incluindo a aceitação da vacina, assim como a participação dos jovens nos órgãos de decisão. Após seis anos de implementação, procedeu-se a uma avaliação do compromisso ministerial sobre educação sexual abrangente e serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes e jovens da África Oriental e Austral.
Esta avaliação revelou que a vontade política e o envolvimento na área da saúde e direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes aumentaram, a par de desenvolvimentos acelerados a nível jurídico e político. Isto resultou num aumento de 4% no conhecimento por parte dos jovens sobre a prevenção da transmissão sexual do VIH. A Região registou uma redução de 37 640 novas infecções por VIH nos jovens, entre 2015 e 2019. Com base nas conclusões da avaliação, as Nações Unidas elaboraram resumos informativos conjuntos de sensibilização para ajudar as instituições da ONU e os parceiros em questões relacionadas com a harmonização das idades de consentimento.
Mitigar os impactos da COVID-19 nos abastecimentos e reforçar os sistemas regulamentares
Com as perturbações na cadeia de abastecimento mundial, todos os países reforçaram as capacidades de previsão e monitorização, sobretudo dos produtos necessários para a resposta à COVID-19 e a continuidade dos serviços essenciais de saúde.
A iniciativa de aquisição conjunta dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento foi assinada pelos ministros da Saúde dos sete países participantes10 a 29 de Setembro de 2020. A pré-qualificação dos fornecedores foi concluída, a lista de medicamentos prioritários finalizada, os requisitos regulamentares harmonizados, estando o Secretariado a ajudar os Estados-Membros na negociação dos preços e no fornecimento.
Quatro países11 reviram as suas políticas nacionais de medicamentos e cinco países12 actualizaram as suas listas nacionais de medicamentos essenciais, promovendo a utilização ideal de antibióticos através da categorização AWaRe da OMS e indicando os medicamentos que devem ser fabricados, fornecidos, prescritos e dispensados em prioridade, para um acesso equitativo aos serviços essenciais.
As dádivas de sangue diminuíram 17%, enquanto a procura e as transfusões diminuíram 13%.13 Para manter a recolha de sangue, os países revigoraram as redes de dadores voluntários. Até à data, apenas 16 países14 têm sistemas nacionais de hemovigilância em vigor e, no ano passado, o Burundi e a Zâmbia receberam apoio para criar este tipo de sistemas. Vinte países15 reforçaram as capacidades para estes sistemas. Em colaboração com a União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), oito países16 receberam apoio para elaborar orientações destinadas a harmonizar a regulamentação do sangue, tendo o Gabão recebido apoio para formar o pessoal dos Serviços Nacionais de Transfusão de Sangue em dádivas de sangue seguro, incluindo a categorização dos dadores de sangue. Os países elaboraram igualmente planos estratégicos de segurança do sangue17 e roteiros para melhorar o acesso a produtos sanguíneos seguros.18
Inquéritos realizados em seis países sobre medicamentos de qualidade inferior e falsificados revelaram que apenas 57% dos antibióticos testados estavam em conformidade com os requisitos internacionais de qualidade.
Inquéritos realizados em seis países19 sobre medicamentos de qualidade inferior e falsificados revelaram que apenas 57% dos antibióticos testados estavam em conformidade com os requisitos internacionais de qualidade. Isto sugere que a prevalência de medicamentos de qualidade inferior e falsificados em África é quatro vezes maior do que o padrão de referência mundial. A formação em produtos de qualidade inferior e falsificados foi incluída nos programas curriculares de farmácia em cinco países.20 No período em apreço, a OMS lançou um alerta sobre retinol falsificado (vitamina A) detectado no Chade.
Dois outros produtos falsificados, a Fluzone® (vacina quadrivalente contra a gripe) e a BNT162b2 (vacina da Pfizer-BioNTech contra a COVID-19), foram identificados na Região das Américas da OMS. Para assegurar o acesso a produtos médicos de qualidade garantida, os Estados-Membros precisam de reforçar os quadros nacionais para prevenir, detectar e dar resposta a produtos de qualidade inferior e falsificados em parceria com as autoridades responsáveis pela aplicação da lei e pelo controlo das fronteiras, usando um sistema de vigilância de qualidade baseado no risco, procedendo a uma rastreabilidade rigorosa dos produtos e aumentando o investimento na capacidade regulamentar e nas infra-estruturas.
Em conjunto, a OMS e o CDC de África criaram a Comissão Consultiva Regional de Peritos em medicina tradicional para melhorar as normas dos ensaios clínicos, nomeadamente, através da agregação de competências para estudos multicêntricos. Os ensaios clínicos de medicamentos tradicionais para a COVID-19 encontram-se agora nas fases I e II em vários países.21
Fabrico de produtos médicos na Região Africana
Com as importações a representarem 70% a 90% dos produtos médicos consumidos em África, é chegado o momento de intensificar a produção local. Em sintonia com o Plano de Fabrico de Produtos Farmacêuticos para a África da União Africana, a OMS colabora com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) e a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA) para estimular o fabrico local de produtos farmacêuticos.
Para reduzir a dependência nos produtos médicos importados, os líderes africanos manifestaram a sua vontade de aumentar a capacidade de produção local. A OMS respondeu aos pedidos formulados pelos países africanos e de outras regiões com a criação de um fórum mundial sobre a produção local. O fórum foi realizado pela primeira vez de 21 a 25 de Junho de 2021 e reuniu decisores governamentais, intervenientes da indústria, académicos e membros da comunidade internacional. O fórum facilitou discussões acesas sobre questões-chave em torno da produção local e da transferência de tecnologia entre os países e os parceiros. A África do Sul, a Argélia, a Etiópia, o Gana, o Quénia, a Nigéria, o Senegal e o Ruanda começaram a tomar disposições com vista à criação de instalações de produção de vacinas e participaram na transferência de conhecimentos e experiência em termos de produção de vacinas.
A qualidade e os preços dos produtos manufacturados constituem dois elementos fundamentais, que garantem a sustentabilidade a longo prazo do fabrico farmacêutico local. O apoio prestado pela OMS no reforço, na harmonização e na convergência dos sistemas de regulamentação foi fundamental para garantir que as autoridades reguladoras nacionais desempenhassem o seu papel na orientação da indústria no sentido da excelência do fabrico e permitirá ajudar a garantir a conformidade dos seus produtos com as normas internacionais. A OMS está a trabalhar com a África do Sul e foram iniciadas discussões com o Senegal e o Ruanda para criar centros de transferência de tecnologias de ARN mensageiro com vista à produção de vacinas contra a COVID-19. A OMS está pronta para continuar a ajudar os países com a transferência de tecnologia, desenvolver os seus conhecimentos regulamentares e facilitar as parcerias necessárias com o sector privado para o sucesso da produção local.
Investir nos profissionais de saúde – os heróis da resposta à COVID-19
O ano transacto foi excepcionalmente exigente para os profissionais de saúde, com as carências de pessoal de saúde a serem exacerbadas pela necessidade de se dar resposta à COVID-19, a par do fornecimento limitado de equipamento de protecção individual e das infecções nos profissionais de saúde.
Para apoiar o alinhamento dos investimentos no pessoal da saúde com as necessidades actuais e futuras, foram realizadas análises do mercado de trabalho na área da saúde em sete países.22 Na Namíbia, por exemplo, os resultados foram usados para aumentar a dotação orçamental para o sector da saúde, com a finalidade de recrutar médicos e enfermeiros desempregados.
Foram lançados planos estratégicos decenais para o pessoal da saúde pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e pela África do Sul e a Namíbia. Os Estados-Membros da SADC utilizaram a estratégia para se comprometerem a investir no desenvolvimento de competências e na criação de emprego no sector da saúde, aumentando em 40% a folga orçamental dedicada à saúde em comparação com os actuais valores de referência. O Gana reviu a sua estratégia de recursos humanos para a saúde e desenvolveu um esquema de serviços para o Serviço de Saúde do Gana, explicando os papéis, as expectativas e as trajectórias de carreira dos profissionais de saúde.
Para melhorar a disponibilidade de dados sobre o pessoal da saúde, 11 países23 implementaram contas nacionais dos profissionais de saúde (CNPS). No Chade, foi criado um comité multissectorial para analisar os dados pertinentes e foram desenvolvidos modelos de cuidados para melhorar o acesso a serviços de qualidade em todos os níveis do sistema de saúde.
A Eritreia elaborou orientações e implementou um mecanismo para regular as profissões da área da saúde, com vista a melhorar os padrões e a qualidade da prática. Estão planeados programas para zonas rurais na Guiné e no Níger destinados à formação local de profissionais de saúde e à criação de oportunidades de emprego, com vista a melhorar a retenção nas zonas rurais e mal servidas.
Apoio psicossocial aos profissionais de saúde envolvidos na resposta à COVID-19
O impacto psicossocial da pandemia nos profissionais de saúde que trabalharam sob grande pressão, perderam colegas e entes queridos e foram vítimas do estigma nas comunidades constitui um grande desafio em toda a Região.
Com o apoio da OMS, vários países promoveram o bem-estar mental e a gestão do stresse nos profissionais de saúde que participam na resposta à COVID-19. Por exemplo, a Gâmbia deu formação em primeiros socorros psicológicos da OMS a cerca de 900 profissionais de saúde e profissionais de extensão de saúde, incluindo da sociedade civil e organizações comunitárias. O Benim, a Etiópia e o Zimbabué apoiaram e deram formação aos profissionais de saúde e aos psicólogos relativamente ao uso de orientações para promover os auto-cuidados e prestar cuidados a doentes com problemas de saúde mental. A Serra Leoa integrou a prestação de serviços de apoio psicossocial nas suas operações de resposta à COVID-19, para sensibilizar os profissionais de saúde e a população.
Os problemas de saúde mental que os profissionais de saúde enfrentam e o apoio psicossocial que recebem continua a ser uma área em evolução. Exortamos os Estados-Membros a trabalharem em estreita colaboração com a OMS e outros parceiros para acompanhar todos os profissionais de saúde e prestar-lhes o apoio necessário como parte da resposta e dos esforços de recuperação pós-COVID-19.
Criar sistemas de financiamento sustentável e garantir a protecção contra o risco financeiro
Durante a pandemia, uma das prioridades era apoiar os países que precisavam de argumentar a favor da reafectação do financiamento disponível para as actividades de resposta. Isto incluiu a geração de dados factuais sobre as modalidades de financiamento e os desafios em termos de gestão das finanças públicas.
Em colaboração com a União Económica e Monetária da África Ocidental, um grupo de 28 peritos e organizações da sociedade civil receberam formação sobre o uso da ferramenta “Uma Só Saúde” para calcular os custos da implementação de planos estratégicos. A seguir, apoiaram a orçamentação de estratégias sectoriais na Côte d'Ivoire, Guiné Equatorial e Moçambique.
Onze países24 elaboraram contas nacionais de saúde e, na Côte d’Ivoire, os resultados conduziram à introdução de um imposto de 2,5% sobre as receitas provenientes da comercialização do tabaco, que se destina à luta contra a SIDA.
Realizou-se uma avaliação da eficiência dos sistemas de saúde na Região para gerar dados factuais sobre as formas de criar folga fiscal para a saúde. Entre as recomendações, podemos citar: o reforço da governação, o alinhamento dos estímulos com os resultados, a melhoria da funcionalidade das infra-estruturas existentes e a resolução dos obstáculos físicos e financeiros à utilização dos serviços.
Foi igualmente criado um sistema de monitorização do financiamento da saúde para os países africanos. Esta iniciativa permitirá facilitar a apresentação de relatórios anuais baseados em indicadores aos ministros das Finanças e chefes de Estado da União Africana.
- Guiné Equatorial, Etiópia, Mali, Maurícia, República Democrática do Congo, Senegal e Zimbabué.
- África do Sul, Chade, Côte d’Ivoire, Mauritânia e República Unida da Tanzânia.
- Botsuana, Burundi, Camarões, Gabão, Eritreia, Moçambique, Ruanda e Togo.
- Côte d’Ivoire, Essuatíni, Gana, Lesoto, Moçambique, Serra Leoa, Sudão, Tanzânia e Zimbabué.
- Recomendações da OMS sobre Cuidados Pré-Natais, Conjunto de Ferramentas de Adaptação das Recomendações sobre Cuidados Pré-Natais, Papel dos Profissionais de Saúde na Prestação de Cuidados para o Aborto e Contracepção Pós-Aborto, Orientação Consolidada da OMS sobre Intervenções de Auto-cuidados para a Saúde: Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos
- Gana, Côte d'Ivoire, Etiópia e Maláui.
- Etiópia Gana, Maláui, Nigéria e Serra Leoa.
- Côte d’Ivoire, Etiópia, Gana, Maláui, Nigéria, Quénia e Serra Leoa.
- Côte d’Ivoire, Gana, Maláui, Nigéria, Serra Leoa e Uganda.
- Cabo Verde, Comores, Guiné-Bissau, Madagáscar, Maurícia, São Tomé e Príncipe e Seicheles.
- Mauritânia, Níger e Serra Leoa.
- Burquina Faso, Guiné, República Democrática do Congo, República Unida da Tanzânia e Togo.
- Loua A, Kasilo OMJ, Nikiema JB, et al. Loua, A. Impact of the COVID‐19 pandemic on blood supply and demand in the WHO African Region, Vox Sanguins, February 2021, DOI: Vox Sanguinis. 2021 Feb. DOI: 10.1111/vox.13071 - Disponível em (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/vox.13071)
- África do Sul, Benim, Burquina Faso, Camarões, Côte d’Ivoire, Essuatíni, Gabão, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Quénia, Ruanda e Uganda.
- Benim, Burquina Faso, Burundi, Camarões, Chade, Congo, Côte d’Ivoire, Gana, Guiné, Mali, Níger, Nigéria, Quénia, República Democrática do Congo, República Unida da Tanzânia, Ruanda, Senegal, Togo, Zâmbia e Zimbabué.
- Benim, Burquina Faso, Côte d’Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.
- Burundi, Níger e República Centro-Africana.
- Angola, Burundi, Cabo Verde, Camarões, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Guiné-Bissau, Moçambique, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e São Tomé e Príncipe.
- Benim, Gana, Nigéria, Serra Leoa, Togo e Uganda.
- África do Sul, Camarões, Senegal, Nigéria, República Unida da Tanzânia e Uganda.
- Ensaios de Fase II no Burquina Faso, Guiné, Madagáscar, Nigéria, República Democrática do Congo e Togo; ensaios de Fase I na África do Sul, Benim, Camarões, Etiópia, Madagáscar, Mali, Nigéria e Uganda.
- África do Sul, Etiópia, Lesoto, Mauritânia, Namíbia, Ruanda e Seicheles.
- Essuatíni, Etiópia, Maláui, Moçambique, Namíbia, Quénia, Ruanda, Seicheles, Uganda, Zâmbia e Zimbabué.
- Burquina Faso, Côte d'Ivoire, Gâmbia, Guiné, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Serra Leoa e Uganda.